"A origem é o nu em si mesmo. Fazer um nu diferente do clássico, deitado, em pé, e colocá-lo em movimento. Havia alí alguma coisa de engraçado, que não era tão engraçado quando eu fiz. O movimento apareceu como um argumento para que eu me decidisse a fazê-lo. Eu queria criar uma imagem estática do movimento: o movimento é uma abstração, uma dedução articulada no interior da pintura, sem que se saiba se uma personagem real desce ou não uma escada igualmente real. No fundo, minha arte é o movimento do olho do espectador que o incorpora em mim.”
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