Um milhão de valsas à bailar nossa emoção
Mais que uma conformidade, o elo forte da nossa ligação
Pelos salões ecoa um compasso vienense
O barulho do beijo cor de boca suaviloquente do amor
Que hoje ouço, sinto e vejo
Aqui, ali, em todos os cantos desse universo que conspira à nosso favor
A noite de mil luas nos convida à sonhar
Me dar a tua mão, vamos dançar
Ravel, Chopin, Strauss, um belo luar e o teu olhar
Não vamos deixar essa valsa morrer
Porque essa valsa eu fiz para você
Como na dança de um filme antigo, como nos versos que escrevo para você
Vejo pela janela da tua alma, a fauna e a flora dançarem um Danúbio Azul
Bendita fruta bruta de diamante à se talhar
Onde brilham todas as minhas razões para eu te amar
Poema inspirado, objeto amado, sentimento solidificado
E o meu mar cheio de amor transbordando no teu corpo vazio
Me valse, me ame, me cante
Cantemos então a valsa de Eurídice
Mais não para ficar triste e nem para chorar
Para se perder por entre Romeus e Julietas à levitar
Ao som flautado da trombeta de um serafim
Enlevados, supensos no ar
Prontos para dançar no céu, prontos para voar
Ecoa a valsa do imperador
Bebíamos vinho, delícias de sonho de valsa, comíamos pão
E ondas da melodia te trazia na minha direção
A vida te trouxe para mim, como essa valsa feita por mim
Você é minha inspiração, que chega assim
Meio sem pedir licença, meio sem explicar
Tudo silenciou
Nós, a voz, a paz, a música, o adeus, a estrela na manhã
Martelando na minha cabeça, uma valsa, uma filosofia vã
Finda-se a valsa da desperdida
Viver sem meu amor, jamais
O que será de mim? Engano meu, esse não será o meu fim.
(Codinome Pensador)
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
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