segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A valsa que eu fiz para você

Um milhão de valsas à bailar nossa emoção
Mais que uma conformidade, o elo forte da nossa ligação
Pelos salões ecoa um compasso vienense

O barulho do beijo cor de boca suaviloquente do amor
Que hoje ouço, sinto e vejo
Aqui, ali, em todos os cantos desse universo que conspira à nosso favor

A noite de mil luas nos convida à sonhar
Me dar a tua mão, vamos dançar
Ravel, Chopin, Strauss, um belo luar e o teu olhar

Não vamos deixar essa valsa morrer
Porque essa valsa eu fiz para você
Como na dança de um filme antigo, como nos versos que escrevo para você

Vejo pela janela da tua alma, a fauna e a flora dançarem um Danúbio Azul
Bendita fruta bruta de diamante à se talhar
Onde brilham todas as minhas razões para eu te amar

Poema inspirado, objeto amado, sentimento solidificado
E o meu mar cheio de amor transbordando no teu corpo vazio
Me valse, me ame, me cante

Cantemos então a valsa de Eurídice
Mais não para ficar triste e nem para chorar
Para se perder por entre Romeus e Julietas à levitar

Ao som flautado da trombeta de um serafim
Enlevados, supensos no ar
Prontos para dançar no céu, prontos para voar

Ecoa a valsa do imperador
Bebíamos vinho, delícias de sonho de valsa, comíamos pão
E ondas da melodia te trazia na minha direção

A vida te trouxe para mim, como essa valsa feita por mim
Você é minha inspiração, que chega assim
Meio sem pedir licença, meio sem explicar

Tudo silenciou
Nós, a voz, a paz, a música, o adeus, a estrela na manhã
Martelando na minha cabeça, uma valsa, uma filosofia vã

Finda-se a valsa da desperdida
Viver sem meu amor, jamais
O que será de mim? Engano meu, esse não será o meu fim.

(Codinome Pensador)

Tô ouvindo: CD Peixes, pássaros e pessoas da Mariana Aydar


Peixes pássaros pessoas, o novo Cd da cantora Mariana Aydar, tem endereço certo: “Fiz este disco para mim. É bem autoral, autobiográfico. Mesmo não tendo criado todas as canções, é um apanhado das minhas influências, tive mais propriedade na escolha dos temas”, explica a artista, de 28 anos, esbanjando maturidade em relação à proposta autoral do trabalho.

O disco é também um projeto caseiro. Para produzir, convidou o namorado, Duani, integrante do grupo carioca Forrósacana, autor de sete das 13 canções e o músico Kassin. Para o repertório, chamou amigos, como o artista plástico Nuno Ramos, e, para parcerias na interpretação, convidou pessoas que admira, como Mayra Andrade e Zeca Pagodinho.
O samba flerta com praticamente todas as 13 canções, principalmente em faixas como: Florindo e O samba me persegue, ambas compostas por Duani. Mas, como gosta de frisar, não é um disco inspirado no estilo. “O samba me persegue, foi inevitável tratar do assunto: queria falar sobre o preconceito com o gênero.” diz a cantora.

A sinceridade toca outros pontos do repertório. “O disco começou pelo assunto. Queria fazer as pessoas pensarem em temas dos quais não se fala muito. Sinto que a música brasileira fala bastante de amor romântico, sofrimento, e isso não cabe mais. Queria mostrar outra maneira de pensar o mundo. Buscava algo que pudesse traduzir a nossa condição humana. Ainda somos presos à moral. Queria refletir sobre essa prisão, essa desilusão”, conta Mariana.
A força do palco e a alegria de cantar foram sintetizadas na faixa: Beleza, canção que tem participação especial de Mayra Andrade. “Era algo recorrente em minha vida. Palco é, ao mesmo tempo, sério e divertido.” Nesse sentido, a proximidade com os compositores a ajudou a afinar o discurso. “Tive muito acesso a todos. Pude dizer, por meio deles, o que queria falar.”

A proximidade com o artista plástico e compositor Nuno Ramos é bom exemplo. Antes de convidá-lo para participar do CD, havia cantado em uma das instalações do artista. “Considero o Nuno um dos maiores artistas do Brasil. Depois o conheci como compositor”, lembra ela, que divide com ele a parceria de Tudo que eu trago no bolso. No disco, Nuno é autor de outra faixa, Manhã azul.
Duani se refere a Mariana sempre de um jeito carinhoso. “Ela tem uma voz suave, forte, ao mesmo tempo original, é pequenininha, tem 1,64m e quando abre a boca, é autêntica e toca direto ao coração das pessoas.” Mariana, por sua vez, usa o trabalho para se sintonizar. O codinome Kavita, que utiliza para assinar as composições, contribui para isso. “É um apelido que gosto, sempre usei meio para esquecer que sou Mariana Aydar. Me ajuda a permanecer com o pé no chão e a lembrar que não sou ninguém”, reconhece.

A curta, mas bem-sucedida carreira, a desmente. Estreou em 2006, com o disco Kavita1 (título que significa poeta, em sânscrito), também produzido por Duani. Logo no início conseguiu boas críticas e conquistou um público cativo. “Meu público é bem variado. É sempre uma surpresa nos shows. Dos mais jovens até pais, avós e crianças”, diz.
Para essa turma, a artista prepara novidades. O resultado do novo CD chega primeiro, por coincidência de agenda, aos palcos da França, Portugal e Inglaterra. No Brasil, só em junho. Nas apresentações ao vivo é que exercita sua ligação com os fãs. “Procuro ser completamente sincera, estar atenta e não ser hipócrita.” A receita segue também no disco. “Penso em todos os detalhes, até na ordem das canções”, cita ela, deixando escapar certa preocupação com quem baixa as músicas fora de ordem da internet. “Mas é o futuro. Sei que é o caminho, só não consigo prever.” Enquanto a rota não muda de vez, segue feliz da vida com a fase atual. “Não tenho do que me queixar. Estou numa gravadora ótima, que me acolheu muito bem.” Com um disco desse calibre, não poderia ser diferente.

Faixas:
• Florindo (Duani)
• Palavras não falam (Mariana Aydar)
• Beleza (Luisa Maita/Rodrigo Campos)
• Aqui em casa (Duani/Mariana Aydar)
• Pras bandas de lá (Duani)
• Manhã azul (Duani/Nuno Ramos)
• Tá? (Carlos Rennó/Pedro Luís/Roberta Sá)
• Peixes (Nenung)
• Nada disso é pra você (Romulo Froés/China)
• Poderoso rei (Duani)
• O samba me persegue (Duani)
• Teu amor é falso (Duani)
• Tudo que eu trago no bolso (Mariana Aydar/Nuno Ramos)

Fonte: site Divirta-se

Nietzsche e o jeitinho brasileiro

Costuma-se apontar a corrupção como uma das maiores mazelas da sociedade brasileira. Geralmente, quando questionada acerca desse assunto, a opinião pública tem como alvo favorito de críticas a classe política. É curioso, no entanto, que boa parte dessas pessoas que avaliam negativamente seus representantes costuma recorrer, cotidianamente, a pequenos artifícios que burlam o costume ético e, muitas vezes, até a lei. Estamos nos referindo ao nosso jeitinho brasileiro, à malandragem e ao jogo de cintura, "categorias" que, já incorporadas à nossa cultura, convivem lado a lado com os valores ético-morais mais tradicionais. A "ética" do jeitinho e da malandragem coexiste, paralelamente, com a ética oficial. O cidadão que cobra dos políticos o cumprimento dos preceitos da ética tradicional é o mesmo que usa o expediente do jeitinho e da malandragem.

Claro que a desonestidade não é uma exclusividade nacional. Mas é interessante ressaltar a peculiaridade brasileira na admissão das "categorias" jeitinho e malandragem como elementos paradigmáticos à ação "moral". No nosso país, curiosamente, exaltam-se, ao mesmo tempo, dois tipos aparentemente incompatíveis: o honesto e o malandro. Nesse sentido, como bem observou o antropólogo Renato da Silva Queiroz, a cultura brasileira é permeada por uma ambiguidade ética em que termos como "honesto", "corrupto", "esperto", "otário", "malandro" e "mané" se misturam num confuso caldeirão moral. Esse caráter peculiar de nossa sociedade exige-nos alguns questionamentos: o que levou a cultura brasileira a essa ambiguidade moral? O que fez que nossa sociedade cultivasse certa glorificação da malandragem? E mais: será que essa exaltação do tipo "malandro" tem sido proveitosa para o Brasil? Ela tem contribuído para o engrandecimento de nossa cultura ou para sua degeneração?
No final do século XIX, o filósofo Friedrich Nietzsche se propõe a realizar uma crítica dos valores morais e, com isso, inaugura o seu procedimento genealógico. Rompendo com a tradição metafísico-religiosa que considera os valores como sendo eternos, universais e imutáveis, o pensador alemão passa a pensá-los por um viés histórico. Ou seja, no entender de Nietzsche, os juízos de valor, antes concebidos como absolutos, teriam sido, na verdade, criados numa determinada época e a partir de uma cultura específica. Tomando como ponto de partida essa perspectiva, o pensador alemão enxergou a necessidade de realizar um exame acerca das condições históricas por meio das quais os valores foram engendrados. E coloca as seguintes questões: de que forma esses paradigmas morais teriam sido gerados? Por quais povos e em que época? Em que condições se desenvolveram e se modificaram? Para efetivar essa investigação, Nietzsche põe a seu serviço os recursos da História, da Filologia, e da Fisiologia. Apesar disso, ao recorrer a essas disciplinas, o filósofo não assume o papel de um cientista positivista, que busca fatos históricos, fisiológicos ou antropológicos. Nietzsche está longe de ser um pensador, que se pretende isento e "objetivo". Para ele, a investigação genealógica já é um procedimento que se realiza a partir de uma determinada perspectiva valorativa. Sua análise deve ser entendida como uma hipótese interpretativa que tem como pano de fundo o referencial das ciências, mas não como um método científico que se embasa em fatos.

A Dialética da malandragem:

Em 1970, o crítico literário Antônio Candido publicou Dialética da malandragem, uma referência obrigatória para qualquer estudo filosófico que aborde o tema da malandragem brasileira. O trabalho, um ensaio sobre Memórias de um Sargento de Milícias - romance publicado em 1854 por manuel Antônio de Almeida (1831-1861) -, toma o personagem principal do livro, Leonardo Pataca Filho, como o primeiro malandro da literatura brasileira. mostrando que Leonardo transita, cotidianamente, entre a ordem estabelecida e as condutas transgressivas, Cândido afirma que esse romance, já no século XiX, retrata - retrospectivamente - a ambiguidade ética da sociedade brasileira, na época de Dom joão Vi. A desarmonia entre as instituições ético-legais e as práticas sociais efetivas não seria novidade: "Há um traço saboroso que funde no terreno do símbolo essas confusões de hemisférios e esta subversão final de valores. (...) É burla e é sério, porque a sociedade que formiga nas Memórias é sugestiva. (...) manifesta (...) o jogo dialético da ordem e da desordem". (A título de curiosidade, é bom lembrar que, em 1946, época em que a difamação de Nietzsche estava em seu apogeu, o mesmo Antônio Cândido publicou o ensaio O Portador, um dos primeiros textos a apontar a necessidade de se recuperar o pensa-mento nietzschiano).

Fonte: Revista Filosofia - Ciência e Vida.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Me pego olhando o horizonte


Me pego olhando o horizonte
E olho essa imensidão do firmamento corado
Diante do meu olhar embebecido, perplexo
Em busca de respostas, de direções, de reflexões
Em busca de mim mesmo, de mar , de emoções
Nesse momentâneo exílio de horas busco minha essência
Me preencho de lacunas, de vácuos, de delírios, de devaneios
Acredito na horizontalidade das coisas da vida
Acredito que não é o fim na linha reta e perfeita onde termina o céu
Acredito que posso voar para além daquilo que meus olhos vêem
Onde o sol se põe sobre o mar, onde a brisa recendia, onde o futuro pincela o seu dourado
E a poética natureza abre a sua cortina que preenche por completo os olhos do ser
Que desperta para o que está adormecido
Surge o sonho, o encanto, a beleza
Me pego olhando o horizonte
E tenho forças para lutar e acredito mais ainda que vou chegar lá.

(Codinome Pensador)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Mentes brilhantes

Os vinte brasileiros mais brilhantes de 2009, até agora:

Miguel Nicolelis
Mudou a neurociência com pesquisas pioneiras sobre o cérebro e a robótica. Esse trabalho pode representar a cura para doenças como o mal de Parkinson. Está a um passo do Prêmio Nobel. E, aos 48 anos, isso é só o começo.

Eduardo Neves
Arqueólogo está trazendo à tona a até então desconhecida história das antigas sociedades indígenas da Amazônia desde de antes da chegada dos portugueses. E ele aos 43 anos de idade, já identificou mais de 200 sítios arqueológicos na região.

Rosaly Lopes
Geóloga da Nasa batiza os vulcões que descobre no espaço com nomes de divindades indígenas brasileiras. Rosaly, de 52 anos, chegou ao livro do Guiness graças ao seu trabalho, o guia de recordes atesta que essa carioca é a pessoa que mais descobriu vulcões ativos em toda a história, ao todo são 71.

Marcelo Tas
Ele está sempre a par do mundo da tecnologia e à frente de tudo. Até que um dia você para e descobre que ele ficou para trás. Ou melhor, por trás. Como seu Twitter e o programa CQC, Tas virou referência de jornalismo e humor. Considerado um nerd do bem, por está sempre envolvido com novas tecnologias, distribuindo algum artigo curioso e no meio sempre de quem é bem informado e atualizado. Isso é que dá ter uma grande e careca cabeça.

José Bonifácio Brasil de Oliveira
Conseguiu o improvável, como diretor do Big Brother Brasil, fez da novela da vida real o programa favorito do país.

Daniel Filho
Juntos, os dois últimos filmes de Daniel Filho, 71 anos, levaram um público de quase 10 milhões de pessoas aos cinemas. E deve emplacar outros sucessos em breve. Acabou de estrear a aguardada superprodução “Tempos de Paz”, sobre a segunda guerra mundial e está dirigindo a biografia de Chico Xavier.

Carlos Saldanha
Criador da animação “A Era do Gelo”, construiu uma franquia de sucesso com a fórmula sem mistérios: ela aprendeu a simplificar o complicado. Para ele o universo é simples como uma noz.

Renata Abbade
Vive há oito anos em Nova York e ganhou fama pelo ritmo delirante e variado de seus trabalhos.
Esse paulista de Campinas atende por dançarina, produtora, diretora de vídeo, designer, desenhista, artesã e coreógrafa. Ela se define como “free stylist”.
Já maquiou Michael Stipe, vocalista do R.E.M., fez o ator Paulo Cezar Pereio vestir macacão rosa, dirigiu, produziu e atuou em “Left Behind”, videoclipe da banda paulistana Cansei de Ser Sexy.

Duda Penteado
Pintor-escultor-muralista-artista-performático, Duda Penteado estava no topo do prédio mais alto de Nova Jersey, do outro lado do rio Hudson, era Nova York, quando as torres gêmeas viraram pó. Era 11 de setembro de 2001. Encontrou sua Guernica pessoal. Naquele violento cartão de visitas de novo milênio.
No começo de 2002, estava pronto o Beauty for Ashes (beleza para cinzas), pintura sobre a infinita ignorância humana em guerrear com o diferente. Em 2010, São Paulo ganhará uma versão do seu trabalho com a temática da paz.

Beatriz Milhazes
Seu trabalho ganhou as páginas dos jornais em maio do ano passado. Seu quadro “O mágico” acabava de ser arrematado, em Nova York, por mais de US$ 1 milhão num leilão realizado pela tradicional casa Sotheby’s. Foi a maior cifra alcançada por um artista brasileiro vivo.
Ela pinta em seu ateliê no bairro do Jardim Botânico no Rio de Janeiro, de lá, apresenta ao mundo uma arte genuinamente brasileira, mas que pretende ir além de qualquer tipo de fronteira.

Rafael Grampá
Ultrapassou as fronteiras dos quadrinhos nacionais e deve estourar em Hollywood. Em 2008, ganhou o prêmio máximo dos gibis: um Eisner Award pela produção do álbum “Five”, dividido com outros quatro autores. Agora esse gaúcho de 31 anos está envolvido com Furrywater, série que será publicada pela editora americana Dark Horse em 2010.

Ronaldo Fenômeno
Precoce, famoso, aposentado, resnacido, gordo, craque, corintiano, sofredor, melhor do mundo, campeão, campeão de novo, atacante, goleador, brasileiro e gênio.
Foi o mais jovem convocado do Brasil, para a Copa do Mundo de 1994, tornou-se ídolo do PSV, da Holanda, do Barcelona, da Espanha e do Internazionale de Milão, clubes que defendeu sucessivamente, em transações cada vez mais milionárias. Foi eleito três vezes o melhor jogador do mundo, em 1996, 1997 e 2002.
Ronaldo está afastado da seleção, mas quem sabe o que a história de um dos gênios do futebol mundial ainda guarda do inesperado capítulo para 2010.

Muricy Ramalho
É o único treinador a ganhar três títulos brasileiros seguidos pelo mesmo time. Foi demitido do São Paulo depois de uma campanha sem brilho na Libertadores, dois meses atrás, mas a gente entende que até os gênios precisam descansar.

Bruno Brau
Uma das atribuições da rotina de trabalho do músico paulista Bruno Brau de 32 anos é convencer empresários da indústria fonográfica que está velho, para não dizer morto. Em parceria com o empresário Marcos Maynard, ex-presidente da gravadora EMI e a expertise de um time de engenheiros da Universidade de Tecnologia de Lugano, na Suíça, criou o FunStation, uma rede de totens digitais que disponibliza mais de um milhão de músicas, vídeos, games e ringtones para carregar celulares, tocadores de MP3 e pendrives em qualquer lugar.

Fernando Catatau
Ele não assume, mas é, sim, o Lanny Gordin de sua geração. Ambos guitarristas e o sol de um sistema em torno do qual os astros giram, e eles só fazem iluminar e aquecer.
Com a influência do jazz misturada à cancha dos bailes, Gordin forjou o som da guitarra tropicalista e alicerçou as primeiras ousadias de Caetano, Gil e Gal e principalmente do maestro e arranjador Rogério Duprat.
Catatau esse cearense de 37 anos, não fica atrás. Sua mistura de brega com rock progressivo, latinidade e pop romântico vem adornando a inda desrotulada novíssima música brasileira. De Vanessa da Matta à Nação Zumbi já contrataram os préstimos de Catatau.

Chimbinha
Da banda Calypso para o mundo, Chimbinha é considerado por muitos especialistas em música, um dos melhores guitarristas do mundo e também ajudou a reinventar o negócio de música.
A banda Calypso não teve medo em incorporar de forma rápida e eficiente as vantagens da tecnologia digital com a facilidade de reprodução e barateamento de custos, o que só ajudou a construir a popularidade da banda.

Reinaldo Normand
Ele desafiou a Microsoft, a Sony e a Nintendo. Aos 33 anos, o mineiro Reinaldo Normand é reponsável pela criação do Zeebo, o vídeo game brasileiro que tem objetivos nada modestos: acabar com a pirataria e se transformar em uma plataforma de jogos onipresente.
O Zeebo não usa cartuchos, fitas, CDs ou DVDs. O jogos a preço à partir de R$ 10, são baixados por uma rede de 3G, igual a dos telefones celulares e ficam armazenados na memória do console.

Flávio Masson
Se nos EUA os prêmios são a medida da grandeza, eis a lista que o publicitário Flávio Masson levou no ano passado: um da Americas Property, concedido pela rede de TV CNBC e o The New York Times para as melhores campanhas do setor imobiliário, um W3, prêmio da Academia Internacional de Artes Visuais para os melhores sites e um Davey, recompensa para idéias criativas de pequenas empresas.

Ronaldo Fraga
Na última edição do São Paulo Fashion Week, em janeiro, ele levou às lágrimas parte da platéia que acompanhava seu desfile, levou à passarela senhores de cabelos brancos e meninas de sardas.
Desde pequeno Ronaldo Fraga, mineiro de 41 anos, aprendeu a enxergar o extraordinário no ordinário. Como ele mesmo diz: “ Todas as pessoas deixam muito claro seu conceito no que as pessoas estão vestindo. Hoje tenho certeza de que o corpo é mídia imediata e transformadora. A roupa é um detalhe que acaba vindo como conseqüência desse relacionamento amoroso que temos com o mundo”.

Alex Atala
É o único chef brasileiro a figurar na prestigiada lista de 50 melhores restaurantes do mundo da revista britânica “Restaurant”. Seu objetivo? Colocar a comida brasileira no olimpo da gastronomia internacional.

Fonte: Revista Galileu