sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ode aos nossos monstros

Um doloroso sentir e vem a mais intensa falta de alegria
E ser atingido pela ausência de coragem
Num amargo deleite entre melancolia e a esperança
Se curar, só o tempo com toda a sua sabedoria

Olhamos para dentro de nós, olhamos para o nosso coração
Descobrimos então uma singela e inútil ilusão
Arrependimento de não guerriar diante de uma situação
Descobrimos a ciência da sabedoria que tem os nossos erros

Compreender o sabor venenoso das palavras cruéis
No impulsivo desejo dizer tudo que se sente
Compreender a dor que existe na própria dor
Na energia que inflama o amor e que faz o mundo girar

Buscar degraus, hábitos e atos acima do céu
Uma superioridade pretenciosa que não nos faz crescer
Aumentando cada vez mais o deserto da nossa solidão
Olhar nossa vida ferozmente para que milagres possamos merecer

Milagres que os nossos monstros não nos deixam ver
Não nos enxergamos, não vemos mais a nossa própria sorte
Estando cegos e doentes na maior das pestes sociais
Voltados para nós mesmos, voltados para a nossa própria morte

Agora é o momento de esperar o cosmo gigante se abrir
Agora é a hora exata do medo sumir e de vez se extinguir
Agora é o momento do anjo abrir suas asas para que possamos subir
Agora é a hora de vencer obstáculos e ganhar prêmios por evoluir.

(Codinome Pensador)

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