segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ain't no mountain high enough

Now if you need me call me
No matter where you are,
No matter how far.
Just call out my name
I'll be there in a hurry
You don't have to worry.

Cause baby there
Ain't no mountain high enough
Ain't no valley low enough
Ain't no river wide enough
To keep me from getting to you baby.

Remember the day
I set you free
I told you could always count on me, darling
From that day on
I made a vow
I'll be there when you wanted
Some way, somehow.

Cause baby there
Ain't no mountain high enough
Ain't no valley low enough
Ain't no river wide enough
To keep me from getting to you baby.

No wind,
No rain,
Or winter's cold
Can stop me baby
Cause you are my goal
If you're ever in trouble
I'll be there on the double
Just send for me baby.

My love is alive
Deep down in my heart
Although we are miles apart
If you ever need a helping hand
I'll be there on the double
Just as fast as I can
Don't you know that.

Their ain't no mountain high enough,
Ain't no valley low enough,
Ain't no river wide enough,
To keep me from getting to you baby.

Ain't no mountain high enough
Ain't no valley low enough
Ain't no river wide enough
To keep me from you.

Ain't no mountain high enough
Ain't no valley low enough
Ain't no river wide enough
To keep me from you.

Autores: Nickolas Ashford & Valerie Simpson.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O maestro da era Youtube


Gustavo Dudamel se tornou um popstar à parte do mundo dos CDs. Ele é o regente-símbolo de nossa época, em que a internet é a melhor amiga do fã de música clássica.
O mundo da música clássica tem um relacionamento tenso com a fama. Por um lado, todos sentem falta dos dias em que Arturo Toscanini, Leonard Bernstein e Leontyne Price estavam na crista da onda e apareciam sempre em capas de revistas. Por outro lado, sempre que um músico clássico se aproxima da celebridade, o que inclui um anúncio de Rolex, uma foto na revista People e, talvez, o último quadro do programa David Letterman, os céticos começam a se preocupar com sua integridade artística. Esta ansiedade não é totalmente injustificada: Luciano Pavarotti passou de grande tenor lírico da era moderna para tema de piadas sobre gordos. A noção de incompatibilidade entre o comércio e a arte tem origem no marxismo universitário, e se opõe ao ideal de Beethoven, Verdi e Mahler, que se relacionavam apaixonadamente com o público em geral. Logicamente, é possível que um compositor ou intérprete clássico fique famoso sem se render à cultura da celebridade. Tal virtuoso pode até persuadir uma nação distraída com fatos vazios a prestar atenção em uma sinfonia de quarenta e cinco minutos.
Hoje, todos os olhos estão voltados para um maestro venezuelano de 29 anos, Gustavo Dudamel, que assumiu o cargo de diretor musical da Filarmônica de Los Angeles em outubro do ano passado. Há apenas cinco anos no circuito internacional, Dudamel já se tornou um dos mais famosos músicos clássicos vivos, com a ajuda de programas de TV, matérias nas primeiras páginas de jornais e vídeos no YouTube. Ao assumir a Filarmônica, durante um concerto no Hollywood Bowl, foi ovacionado como um astro pop por uma plateia de 18 mil pessoas. E o que émais impressionante, é que acabou por fazer silêncio durante sua apresentação da Nona Sinfonia de Beethoven. Isso aconteceu no movimento lento da peça, quando Dudamel conduzia os sons expressivos e intrincados dos violinos contra o suave coral dos sopros, neste momento, o burburinho cessou e Beethoven reinou. Tais feitos, a ovação e o silêncio explicam porque este jovem causou tremores inesperados de otimismo no mundo clássico.
Há três elementos básicos por trás da força de Dudamel. O primeiro é o comando surpreendentemente natural da arte da regência. A notícia de seu talento não foi espalhada por departamentos de relações públicas, mas sim por relatos maravilhados de colegas ilustres, como o italiano Claudio Abbado e o britânico Simon Rattle. O segundo é a energia contagiante que conquista almas endurecidas. A dura máscara da seriedade não é para ele; seus olhos brilhantes e feições contorcidas sugerem que ele adora o que faz. E por último, sua origem latina empresta uma nova cor a uma arte vista como exclusivamente caucasiana. Ele é produto de El Sistema, a lendária rede venezuelana de jovens orquestras, que encontra talentos nas áreas mais pobres do país, e sua atitude é diametralmente oposta à dos músicos saídos de conservatórios.
Dudamel pode ainda se queimar com toda a essa atenção, mas os sinais sugerem o contrário. Pessoalmente, é possível perceber uma dureza por trás de seu entusiasmo. Ele é obcecado pela música, intensamente ambicioso e bastante radical. Em outubro, no Hollywood Bowl, antes da apresentação da Nona Sinfonia, ele conduziu a EXPO Center Youth Orchestra, uma espécie de divisão de jovens talentos da Filarmônica, em uma interpretação difusa, porém alegre, da Ode à Alegria, o quarto movimento da Nona de Beethoven. Pessoas na platéia perceberam que os cobiçados assentos perto do palco, geralmente reservados aos beneméritos, estavam ocupados pelas famílias dos músicos jovens, muitos dos quais vieram de um bairro barra-pesada da cidade. Foi um gesto incisivo, quase político, algo que o lendário Leonard Bernstein teria feito em sua estréia.
Dudamel já provou que é um mestre das grandes ocasiões. O verdadeiro teste de suas habilidades virá gradualmente, com as tarefas diárias de uma orquestra americana: reger, planejar temporadas, contratar músicos, buscar doações e caso ele seja um milagreiro, mudar as feições da audiência. Um pouco antes do dia de Ação de Graças, voltei a Los Angeles para conferir como Dudamel e a Filarmônica trabalhavam em condições normais, em uma série de apresentações no Walt Disney Concert Hall. Foram leituras bem pensadas e elegantes, prova da versatilidade de Dudamel. Porém, nada que mereça entrar em uma cápsula do tempo. Apesar de passar a imagem de regente impulsivo, um selvagem com braços irrequietos e pés dançantes, suas escolhas musicais tendem a ser controladas, às vezes um tanto previsíveis. Ele favorece o som exuberante e pesado em Mozart, como em uma velha gravação do austríaco Herbert von Karajan. Há mais cordas que sopros, na proporção de cinco para um, o que é problemático em termos de equalização, apesar de os sopros da Filarmônica compensarem com uma série de solos vibrantes. Os tempos estavam lentos, beirando a sonolência no Andante da sinfonia Praga e no Minueto da Júpiter. Dudamel estava excelente no movimento lento da Júpiter, quando alcançou os mesmos requintes que fizeram o movimento lento de sua Nona de Beethoven tão memorável. Em geral, porém, este Mozart precisava de ritmos mais vigorosos, contrastes dinâmicos mais claros e detalhes mais aguçados de frases e articulação.
O Concerto de Berg, também, foi curiosamente sossegado. O maestro trabalhou para ressaltar seu solista. Shaham apresenta esta peça com uma doçura incomum, obtendo, algumas vezes, uma qualidade vocal vívida. Dudamel manteve-se ao fundo, oferecendo uma tela onde Shaham podia usar todas suas tintas. Como um todo, o programa foi rico em sutilezas e pobre em eletricidade. Foi bom ver Dudamel desafiando a si mesmo e a orquestra com tanto vigor no início de seu trabalho como diretor; a opção mais fácil seria preencher a temporada com peças românticas para agradar a audiência. Dudamel foi ruidosamente ovacionado após soarem as últimas notas da Júpiter. A orquestra e a plateia pareciam emocionadas.
Alguns relatos elegeram Dudamel o salvador da música clássica, mas Los Angeles não necessita de um messias; esta orquestra já havia sido salva. O finlandês Esa-Pekka Salonen revolucionou a Filarmônica em seus dezessete anos de trabalho , ele reorganizou a programação tendendo mais para a música moderna, com uma incansável campanha para convencer plateias do poder do novo e da estética da aventura. Felizmente, a visão de Salonen parece, agora, firmemente implantada na identidade da orquestra. O compositor John Adams assumiu um cargo no grupo e, quando eu estava na cidade, um festival com sua curadoria acontecia no Disney Hall. A apresentação de abertura foi um tanto caótica, mas teve reviravoltas surpreendentes: o quarteto Kronos interpretou uma poderosa obra do compositor cinematográfico Thomas Newman; o duo Matmos apresentou duas peças eletrônicas hipnoticamente densas; o grupo Ad Hoc Ensemble mostrou uma sinuosa criação de vanguarda do guitarrista Michael Einziger, da banda Incubus; e, por volta da meia-noite, Terry Riley, o pai do minimalismo, subiu à bancada do órgão e mandou um brilhante improviso de blues.
Concertos com tamanha liberdade seriam espantosos em qualquer orquestra; na Filarmônica eles são rotineiros. Como Dudamel irá se adaptar ao experimentalismo da Filarmônica é o que estamos para ver, mas ele parece ansioso para continuar com o legado de Salonen, adotando uma série de novas peças e acrescentando trabalhos de compositores sul-americanos. Com Salonen, a Filarmônica tornou-se a orquestra mais interessante da América; com Dudamel, tem tudo para manter o título.

Fonte: Revista Bravo!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Não tem Neymar vamos de Nilmar mesmo


O anúncio dos brasileiros convocados para a Copa do Mundo deste ano, deixou o país literalmente parado na semana passada. Na televisão, rádio ou internet, todos queriam saber quem eram os escolhidos para representar a Seleção Brasileira na Copa do Mundo da África do Sul. Em Bandeirantes, região norte do estado do Paraná, não foi diferente. Afinal, um motivo em especial fez a festa na cidade: o atacante Nilmar de 25 anos de idade, que joga no Villareal da Espanha, entrou na lista do técnico Dunga para o mundial.
No posto de gasolina do irmão de Nilmar, cerca de 400 conterrâneos e conferiam os convocados em um telão. Todos foram à loucura quando o nome do jogador foi anunciado. “A emoção foi grande. Houve carreata com trio elétrico e em Bandeirantes só se fala nisso. É a primeira Copa dele. Até agora não caiu a ficha”, disse Fabrício Honorato da Silva, o irmão de Nilmar.
Ao lado dos pais de Nilmar, o irmão Fabrício não conteve a emoção e falou. “E pensar que até pouco mais de dez anos ele jogava bola no campinho ao lado da escola aqui perto de casa. Era o campo do São Bento, onde tudo começou. De lá, ele tentou jogar no União, mas foi para o Matsubara com 13 anos. Nessa época, ele ainda ajudava meu pai trabalhando como garçom. E agora está convocado para a Copa. É um sonho para a nossa família”.
Ao vivo, para uma rádio da cidade, a Cabiúna, Nilmar agradeceu aos que foram às ruas comemorar. O jogador também prometeu visitar Bandeirantes, sua cidade natal, na próxima semana. “Esse último ano foi maravilhoso para mim na Seleção. Já avisei meu pai para pagar um churrasco para a galera. Tá tudo pago”, comemorou, também lembrando o futuro nascimento de sua filha.
Nilmar e Kléberson mantêm uma tradição que vai se repetir pela oitava vez: a de paranaenses em Copas do Mundo. Quem desbravou o caminho foi o curitibano Patesko, que atuou nos mundiais de 1934 e 1938. Quarenta anos depois, o também curitibano Dirceu Guimarães empalcou três Copas seguidas: 1974, 1978 e 1982. Belletti, Rogério Ceni, o próprio Kléberson e o paulistano “naturalizado” curitibano Ricardinho atuaram em 2002. Na Copa passada, em 2006, apenas Rogério Ceni, nascido em Pato Branco, esteve naquele mundial.
Nilmar teve sua primeira chance como profissional no Internacional de Porto Alegre, quanto tinha apenas dezoito anos. A partir de então, começou a ter destaque e obter seu espaço no ataque colorado. Em 2004, foi campeão Gaúcho com o Inter, sendo o artilheiro da equipe. E neste mesmo ano Nilmar foi negociado com o Lyon, da França.
Em 2005 no retorno ao Brasil Nilmar passou pelo Corinthians e Palmeiras. Em 2009 retorna a Europa jogando no Villarreal da Espanha como atacante, o Villareal desenbolsou cerca de R$ 44 milhões pelo atleta, com contrato firmado é de duração de cinco anos. Nos últimos meses de 2009, Nilmar conseguiu a façanha de marcar seis gols em quatro partidas seguidas pela seleção brasileira. E agora foi convocado para uma vaga de atacante da seleção canarinho nessa Copa 2010 trazendo mais prestígio e mídia para sua carreira.


Já o outro jogador o Neymar do Santos, que é a nova sensação do futebol brasileiro que podesse ser a surpresa nesse hexacampeonato mundial como seu talento nos pés que levou o Santos pela décima oitava vez à conquistar o título do Campeonato Paulista, se consagrou como o artilheiro do mesmo e que está sendo considerado o “Messi brasileiro”, uma referência ao melhor jogador do mundo em 2009, o argentino Lionel Messi e pelos os espanhóis do time do Real Madrid. Mesmo assim ficou de fora dos convocados da seleção para a Copa, apesar dos apelos da imprensa e dos torcedores. Neymar assistiu junto com seus companheiros de time à convocação do técnico Dunga para a Copa deste ano. Estavam Reunidos em um hotel, os atletas torciam pela inclusão do atacante e do meia Paulo Henrique Ganso, que era a nossa esperança aqui de Belém do Pará, na lista da Seleção brasileira, mas ao final do anúncio oficial, o sentimento entre as estrelas do Peixe era de frustração.
Visivelmente abatido, o jogador falou com a imprensa, considerado “selecionável”, e disse que já estava pensando no próximo Mundial, que acontecerá em 2014 aqui no Brasil e falou que não pode parar aqui, vou lutar para ir para próxima Copa, disse o craque de apenas 18 anos. Enquanto isso o convocado Robinho dava declarações à imprensa e se mostrando muito feliz por está na lista do técnico Dunga, mas lamentou a ausência dos companheiros de equipe. “Não tive tempo de conversar com o Neymar e com o Ganso, mas é claro que todo jogador que espera uma convocação e não é convocado fica triste”, concluiu.
Neymar também disse que, a partir de agora, deixa de ser candidato a uma vaga na seleção para se tornar mais um torcedor da seleção. "Infelizmente, não fui convocado, mas agora é hora de torcermos pelo Brasil", revelou o atacante santista. A vida é assim mesmo, alegria de uns e frustração de outros. Então boa sorte para a nossa Seleção Brasileira rumo à Johannesburgo no primeiro jogo dia 15 de junho contra a Coréia do Norte. Pra frente Brasil!

Fonte: G1

Mafalda



















quinta-feira, 13 de maio de 2010

A mulher que me deu a luz

Me vi num escuro aquoso e logo ela me deu vida
Logo a luz dos olhos dela irradiaram sobre os meus
Uma luz me deu de presente uma benção, o amor e sua dedicação
Clareou sobre mim sua força irresistível de mãe
Um brilho que vinha de seu sorriso grande e aberto
Fiquei totalmente dependente dessa mulher
Resplandece sobre mim o clarão de sua imagem de mãe
A mulher que me deu a luz.

Três letras onde cabem todos os sentimentos do mundo
Mãe, mulher de verdade, mãe, geradora da felicidade
Única mulher que tem o dom incondicional da emoção
Nunca se engana como as mensagens que vem do seu coração
Só ela consegue me iluminar mesmo estando em qualquer lugar
Só ela tem a luz que me liberta e me faz ver o fim do túnel
Que mulher que leva sempre consigo sua doçura e seu brilho raro?
A mulher que me deu a luz.

Sei que sua luz de estrela guia sempre todos os meus passos
Me ilumina nesse mundo que mostra uma vida sem poesia
Para eu seguir na minha missão no caminho da calmaria
Resplandece em mim sua cara, sua beleza, sua alma
Sempre com seu brilho espectral que une todas as cores
Sempre com sua essência sem igual que vai dos cabelos aos pés
Só essa mulher ilumina o que há de mais escuro em mim
A mulher que me deu a luz.

(Codinome Pensador)

Eu vi. O filme: Um olhar do paraíso

Sinopse: 6 de dezembro de 1973. Norristown, Pensilvania, subúrbio da Filadélfia. Susie Salmon (Saoirse Ronan) está voltando para casa quando é abordada por George Harvey (Stanley Tucci), um vizinho que mora sozinho. George a convence a entrar em um retiro, por ele construído. Lá dentro, Susie é assassinada. Os pais de Susie, Jack (Mark Wahlberg) e Abigail (Rachel Weisz), inicialmente se recusam a acreditar na morte da filha, mas precisam aceitar a situação quando seu gorro é encontrado em meio a um milharal, junto a destroços do retiro que estão repletos de sangue. Em meio às investigações, a polícia conversa com George mas não o coloca entre os suspeitos. Com o tempo Jack e Lindsey (Rose McIver), a irmã de Susie, passam a desconfiar de George. Toda esta situação é observada por Susie, que agora está em um local entre o paraíso e o inferno. Lá ela precisa lidar com o sentimento de vingança que nutre em relação a George e a vontade de ajudar sua família a superar o trauma de sua morte.
Ficha técnica: Título original: The Lovely Bones/ Lançamento: 2009/ Gênero:drama/ Direção: Peter Jackson/ Elenco: Saoirse Ronan (Susie Salmon), Mark Wahlberg (Jack Salmon), Rachel Weisz (Abigail Salmon), Susan Sarandon (Vovó Lynn), Stanley Tucci (George Harvey), Rose McIver (Lindsey Salmon).