domingo, 12 de julho de 2009

Som e fúria

O som se cala

Surge o silêncio, um cofre de sensatez

Interioriza-se a dor, emperra-se o peito

Num vácuo, uma lágrima

Entre o olhar e o emocionar

Surge do inferno

Ódio, raiva, vingança, fúria

E a serpente da maldade

Tentando se alimentar

Da alegria profunda dos momentos poéticos

Do grito de êxtase no ápice do prazer

Da beleza que paralisa, elege e embebece

Da flor que desabrocha todos os dias

Cosmicamente e resistentemente dentro de nós.

(Codinome Pensador)

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