segunda-feira, 8 de junho de 2009
Namorar ou não namorar?
Namorar é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorar de verdade é muito raro.
Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil.Mas namorar, mesmo, é muito difícil.
Para se namorar não precisa ser bonito ou bonita, basta apenas ser aquele ou aquela à quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele ou dela a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção.A proteção não precisa ser decidida ou bandoleira basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não namora é quem não tem amor, é quem não sabe o gosto de namorar.Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado ou namoradada.
Quem não tem um namoro, é quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.
Quem não namora, é quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.
Quem não namora, é quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade.
Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Quem não namora, é quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Quem não namora, é quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto.
Quem não namora, é quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Quem não namora, é quem não redescobre a criança própria e a do amado ou amada e sai com o o seu amor para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Quem não namora, é quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.
Quem não namorar, é quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Quem não namora, é quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Quem não namora, é quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz.
Quem não namora, é quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não namora é porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar.
Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança.
De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada.
Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não namora é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.
(Artur da Távola)
Saudades
Saudades de um céu
Saudades de um tempo
Saudades sem véu
Saudades sem vento
Saudades de uma saudade
Saudades de um sentir imenso
Saudades de um sentimento
Saudades de um eu
Saudades do que não sou mais
Saudades do que ficou para trás
Saudades
(Codinome Pensador)
Have you ever seen the rain?
There's a calm before the storm, i know
It's been comin' for some time.
When it's over, so they say,
It will rain a sunny day, i know
Shinin' down like water.
I wanna know
have you ever seen the rain?
I wanna know
have you ever seen the rain?
Comin' down on a sunny day?
Yesterday, and days before,
Sun is cold and rain is hard, i know
Been that way for all my time.
'Till forever, on it goes
Through the circle, fast and slow, i know
It can't stop, i wonder.
I wanna know
have you ever seen the rain?
I wanna know
have you ever seen the rain?
Comin' down on a sunny day?
I wanna know
have you ever seen the rain?
I wanna know
have you ever seen the rain?
Comin' down on a sunny day?
Autor: John Fogerty.
A inconfundível voz paraense se calou
Vai te atirar num palco.
e voar contigo alto.
Pra tua voz nos refletir.
Pode embriagar as mentes,
ou sera tão indecente
Mas tua lucidez demente.
Certamente ha de nos seduzir.
Quando cantas as mundanas,
e verdades tão profanas.
As donzelas e as sacanas,
vão te aplaudir.
E neste delirio louco,
nos requebros de teu corpo.
mais este teu cantar tão rouco.
vem pra redimir.
Se a platéia te permite,
tudo o que tiver de triste.
Ha de te correr nas veias e então sangrar.
e nesse contra compasso,
do requebro deste corpo.
Como se a vida num abraço,
viesse te cobrar.
E nesta história louca,
uma noite é pouca pra tanta solidão.
Tu que cantastes a vida e a morte.
o azar e a sorte,
Foi a tua emoção.
(Alcyr Guimarães)
Conhecido como a grande voz do Pará, Walter fez historia nos mercados publicitário e do audiovisual, figurando como um dos mais requisitados e prestigiados locutores paraenses.
Nos palcos, sua voz inconfundível e suas performances irreverentes sempre atraíram grande público. Como ator, participou de vários espetáculos e filmes. O último que estrelou foi 'Lendas Amazônicas', de Moisés Magalhães, ao lado de Dira Paes e Cacá Carvalho.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Reflexão
Fantasia, realidade fingida
Capricho da imaginação
Transformação
Simétrica relação
Simples meditação
Uma direção
Quimérica invenção
Delírio, desvario, devaneio
Encantamento
Visões
Abstrações, interrogações
Pensamentos perdidos, perdição
Própria respiração, clareira da ilusão `
Prudência, provável precaução
Reformulação
Fantasias confusas, desconexão
Refletir
Reflexos de uma reflexão.
(Codinome Pensador)
Eu vi.Filme: Romance

Ficha Técnica: Direção: Guel Arraes/ Ano de Lançamento: 2008 (Brasil)/ Título Original: Romance/ Gênero: Drama/ Elenco: Wagner Moura (Pedro),Letícia Sabatella (Ana), Andréa Beltrão (Fernanda),Vladimir Brichta (Orlando), José Wilker (Danilo), Marco Nanini (Rodolfo).
A dona do castelo

Com 13 faixas autorais inéditas, “Castelo de Luz” consolida a vertente compositora da artista. “Em um universo de trinta músicas compostas por mim para este novo trabalho, o difícil foi definir as músicas que comporiam o CD”, diz a artista. As letras retratam desde cenas do cotidiano e histórias simples e românticas como em “Mais Uma Vez” e “Quero Te Encontrar”, até imagens oníricas e questionamentos filosóficos como nas músicas “Castelo de Luz”, composta em parceria como compositor pernambucano Sóstenes, e “Deixa Chover”.
Gravado no estúdio Midas, em Belém, entre os meses de abril e setembro de 2008, “Castelos de Luz” foi co-produzido e dirigido por Adelbert Carneiro, músico e produtor reconhecido por atuar em trabalhos de artistas do Norte.
Conta também com os talentos de músicos da região, como o maestro Luiz Pardal, que assina os arranjos de cordas nas músicas “Castelo de Luz”, que dá nome ao disco, e “Minha Prece”. E, juntamente com Lia Sophia, o arranjo da música “Meu Verso”.
A atmosfera do disco passeia pelo ambiente das décadas de 60 e 70, trazendo em seus arranjos de sopros o clima das big bands e em suas guitarras, os delays típicos dos anos 70. Seguindo esta linha, na música “A Flor” é possível perceber o toque regional das guitarradas, no groove de guitarra criado por Davi Amorim. Já em “Minhas Verdades”, um rock’n roll ao estilo “ie ie ie”, quem marca presença é o ritmo lundu (típico da região). E em “Mulher” a influência do brega é percebida de maneira sutil.
Carreira: Lia Sophia nasceu em 1978 na Guiana Francesa e, aos dois anos de idade, veio para o Brasil. Cresceu em Macapá e aos seis anos já era solista da igreja. Os primeiros acordes ao violão surgiram aos nove anos por influência da mãe, que na juventude foi cantora de rádio. Foi somente aos 17 anos, quando Lia Sophia veio para Belém cursar psicologia, que ela entrou em contato pela primeira vez com a MPB, através dos CDs de João Gilberto e Marisa Monte. Sua primeira composição, “Eu só quero você”, alcançou sucesso nas rádios do Estado. Em 2005, lançou seu primeiro CD, “Livre”.
Entre os sucessos deste disco estão “Eu só quero você”, de Lia Sophia, “Boca”, de Débora Vasconcelos, “Velhos Sonhos”, de Mapyu e Nilson Chaves, e a dançante “Eu”, composta em parceria com ElianeMoura. No final de 2008, Lia Sophia deu início a um projeto no qual já vinha mergulhando em pesquisas há quase dois anos: regravações de grandes clássicos da música brega da região Norte. Essa pesquisa da artista resultou em seu terceiro CD, chamado “Amor Amor Amor”, gravado no estúdio Zagas Music no Rio de Janeiro, com produção de Alexandre Moreira e que tem previsão de lançamento para o segundo semestre de 2009.
Fonte: Jornal Diário do Pará.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Autêntico poema
Coisas gastas, coisas comuns
Despejar sentimentos verdadeiros
Em folhas de papel em branco
A originalidade do amor
É fácil tingir de rosa, o que ainda é sem cor
Viver de nossas próprias verdades
Aliando coragem com vulnerabilidade
Adotar esse autêntico poema como meu
Pela vontade maior de ser apenas eu
Essa é minha reciprocidade, não é demagogia
Um imenso desejo honesto de mostrar minha personalidade
Inventar outras cores, novos sons, genuínas imagens no espelho
Ser autêntico é fazer valer a verdade dentro de si
Não sendo inquestionavelmente a cópia do original.
(Codinome Pensador)
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Quero é gostar de gostar dela

Os pensamentos
Cada personagem
Com sua própria vida imaginária
Bernard, Susan, Rhoda, Neville, Louis, Jinny
E outros protagonistas: o farol, o sol, o efeito do tempo
Um pequeno livro dentro dos seus livros
Um poema no meio de seus romances
Uma natureza humana temperada com arte
Uma meditação sobre a vida
O mar e novamente as ondas que vão e vêm
Isso é literatura
Isso é Virgínia Woolf
Não tenho medo dela
Só lamento o seu lamento em águas tão frias
Só lamento os seus bolsos cheios de pedras
Quero ser levado por sua superioridade densa
Quero ser levado pelo Rio Ouse
Quero ser levado pela sua narrativa linear
Quero nadar na sua perturbação oscilante
Quero nadar no fluxo exausto de sua consciência
Quero nadar na ausência de seu espaço temporal
Uma lição linda de poesia num belo livro de prosa
Pra quê ter medo de Virgínia Woolf?
Quero é gostar de gostar dela.
(Codinome Pensador)
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Duplo sentido
Uma, o começo, a outra, o fim
Dois reflexos confusos, duas fotografias desfocadas
Que nos perfura, nos penetra, nos parafusa
Cada santo dia, uma encruzilhada profana
Surpresas, karmas, darmas, decepções
Uma viagem de mão dupla, uma viagem sânscrita
Nas curvas da estrada da vida, onde a sorte sempre é lançada
De olhos bem fechados, confio na certeza precisa
De um tiro impreciso no escuro
Para incendiar meu coração à queima roupa
E me fazer sangrar o sangue do amor maior
Voraz dualidade ambígua que nos divide ao meio
Duplo sentido dos sentimentos de dois seres
Que de dois viram um só no final
Se encontram em destinos paralelos, em partículas que se juntam, em espirais.
(Codinome Pensador)
terça-feira, 12 de maio de 2009
Metaforizando metáforas
Faço-me então metáfora
Atribuindo a mim possibilidades
Metas, sonhos, amores...
Metaforizando-me
Do que quero alcançar
Através da metáfora chego aonde quero chegar
Como pássaro em busca de ninho
Uso a alquimia para me transformar
Para me diferenciar de tudo
Me assemelhar ao raro
O universo não é mais o meu limite
Me assemelho ao verso
Na caminhada da frase
Na caminhada do pensamento
Em ato brusco ou reverso
Pois que no fundo, todo mundo
Tem um pouco de poeta
Todo mundo usa palavras difíceis, metáforas
Para simplesmente metaforizar a vida.
(Codinome Pensador)
Os males necessários nossos de cada dia
Acho o celular que é um bem que se pode tornar um mal necessário. Se você falar em uma roda de amigos que não tem celular com certeza vai ser visto com um “ET”, porque as pessoas hoje em dia não saem de casa e muito menos dormem se o celular não estiver do lado. Tenho uma relação de amor-ódio nesta questão. Gosto da segurança de poder comunicar a qualquer momento que necessito, no carro, no ônibus, meio do nada...Mas tudo que é demais, vicia e pode virar algo patológico, é disso que eu tenho medo, isso que não acho legal.
Dizem algumas pessoas que o stress também é um mal necessário desse nosso século moderno. A vida agitada, o trânsito caótico, trabalho, discussões, horários, dívidas à paga e haja dinheiro. O stress pode ser causado por tudo isso e mais a ansiedade e depressão devido as mudança bruscas, que leva a pessoa a sentir um determinado tipo de angústia, por isso, devemos está preparados sempre para luta ou para fuga, nada melhor do que um pouquinho de stress para deixar a gente em alerta. Como disse Caetano Veloso na música: Divino Maravilhoso: “..É preciso está atento e forte, não temos tempo de temer a morte..”
O sedentarismo, um comportamento malévolo induzido por hábitos decorrentes dos confortos da vida que nos assola sem piedade. Com a evolução da tecnologia é a tendência cada vez maior de substituição das atividades que demandam gasto energético por facilidades cotidianas, o ser humano adota cada vez mais a lei do menor esforço reduzindo assim o consumo energético de seu corpo, mas por outro lado, descansar é importante e muitas vezes necessário para combater o estresse postural.
Computadores realizam maravilhas em nossas vidas, tanto a nível pessoal como a nível de negócios. A sofisticação dos computadores nos permite cada dia realizar um número crescente de tarefas, sem a necessidade de mudança de local ou posição. Podemos digitar um longo texto por horas seguidas, realizando apenas movimentos faciais e manuais. Estes movimentos, no entanto, tem uma característica, são repetitivos à alguns sistemas musculares mantendo em posição estática a maioria dos sistemas musculares do corpo humano. Vendo desse ponto de vista digo com toda firmeza que o computador é um mal necessário em nossa vida.
Todo ser humano que tem consciência da razão de sua estadia neste mundo sabe que o dinheiro é um mal necessário em sua vida. O dinheiro é um instrumento de prova na vida daqueles que o tem em abundância. Ele prova a sua sensibilidade, seu amor pelos menos favorecidos e o poder que o indivíduo tem em assimilar a diferença entre a vida material e a espiritual. Sua falta faz o homem sentir, mais facilmente, que esta vida é apenas uma página de um livro chamado vida.O dinheiro é muito importante na vida das pessoas, contudo ninguém poderá dizer, em sã consciência, que é feliz. O dinheiro não traz a felicidade verdadeira? Será? Eu fico me perguntando sempre isso! Enfim... A felicidade que ele traz é falsa e apenas material que muitas vezes vem de encontra à felicidade espiritual, por isso, podemos afirmar com todas as letras, que o dinheiro é o maior dos males necessários nessa nossa vida de cada dia.
Devemos é viver com coragem sem sermos covardes todos os dias. E se entregar em queda livre da existência. Beijar muitas bocas. Expor nossos sentimentos mais nobres. Provar todos os venenos. Sentir todas as dores. Sentir todas as alegrias por todos os poros do nosso corpo. Sair do controle. Reviver o passado.Olhar ao nosso redor. Só assim podemos sentir como se tivéssemos nos atirando de um penhasco e confiar plenamente no colchão de ar que nos aguarda há muitos metros abaixo. Ou não? Porra, então que tudo se dane, até esse tal colchão imaginário, do chão com certeza não passaremos.
Existir é fato. Viver é a meta. Respirar é fácil. Perder o fôlego é que é o verdadeiro aprendizado.
Eu vi. Filme: A duquesa

Ficha Técnica: Direção:Saul Dibb/ Ano de lançamento:2008/ Título original: The Duchess/ Gênero: Drama/ Elenco: Keira Knightley (Georgiana Spencer)Ralph Fiennes (Duque de Devonshire)Charlotte Rampling (Lady Spencer)Dominic Cooper (Charles Grey)Hayley Atwell (Bess Foster).
terça-feira, 5 de maio de 2009
Ronaldo, uma breve história corintiana fenomenal cheia de genialidade.

A lenda brasileira Ronaldo assinou contrato de um ano com o Corinthians, deixando irritados os fãs do Flamengo, clube que diz torcer. Ronaldo indicou mês passado que poderia ir para o Flamengo, mas agora assinou com um dos seus maiores rivais”, diz o jornal “Daily Mail”.
Último país que viu o Fenômeno em ação em jogo profissional, a Itália também destaca a ida do craque para o Timão. O site da “Gazzetta dello Sport” chegou a dar a notícia como manchete principal, com as declarações do empresário Fabiano Farah confirmando a negociação. Ex-jogador do Real Madrid e do Barcelona, Ronaldo também ganhou destaque nos jornais espanhóis. Na capital, o “Marca” e o “As” dizem que o Fenômeno acertou com um dos clubes mais populares do Brasil e recusou propostas da Europa. Em Barcelona, o “Sport” cita que o Corinthians acabou de deixar a Série B do Brasileirão e que o clube já anuncia no site oficial um “2009 fenomenal”.
O impacto da contratação de Ronaldo nas contas do Corinthians deverá ser grande. O orçamento do clube para a próxima temporada, divulgado, nesta terça-feira, prevê um crescimento de, aproximadamente, 20% das receitas. O clube espera arrecadar R$ 109.072.856,00. Para isso, o Corinthians acredita no aumento dos valores recebidos por patrocínio. A previsão é de que a equipe ganhe R$ 27 milhões com patrocínios, sendo R$ 20 milhões com o espaço principal da camisa, ainda disponível, já que o contrato com a Medial Saúde não foi renovado.
8 de março de 2008: Primeiro Gol do Ronaldo no Corinthians.
É incrível como o Ronaldo supera as expectativas dos torcedores, comissão técnica e o mundo inteiro, convenhamos que ele ainda não esta em forma, porém, a sua entrada aos 15 minutos do 2º Tempo, tocou na bola (sem exageros) quatro vezes, a primeira saiu um drible, a segunda chute na trave, a terceira um ótimo cruzamento e a quarta vez cabeceou direto para o gol. Impressionante, não? E já é notícia em todo mundo!
3 de maio de 2009: Ronaldo é campeão paulista com o Corinthians.
Dois meses após retornar aos gramados, o atacante Ronaldo conquistou neste domingo o título do Campeonato Paulista com o Corinthians, coroando uma trajetória meteórica com a camisa alvinegra.
Com oito gols em dez partidas, o jogador de 32 anos teve participação importante no 26º troféu estadual do Corinthians e já é ídolo da torcida. Num estádio do Pacaembu lotado, Ronaldo foi aplaudido de pé depois do empate em 1 x 1 com o Santos.
"Com esse título, todo trabalho realizado, isso é a grande recompensa", disse Ronaldo, que teve que ser retirado do campo devido à grande aglomeração de pessoas. "Eu queria comemorar, mas vocês não estão deixando", acrescentou ele, cercado de repórteres.
Corinthians e Santos jogaram sob os olhares do técnico Dunga, da seleção brasileira, porém Ronaldo prefere ser cauteloso sobre uma possível volta. "Seleção vai ser consequência, tenho que pensar no Corinthians. Se voltar à seleção, serei grato porque sou um soldado brasileiro a serviço da seleção."
Mas o maior artilheiro de Copas do Mundo resolveu mais uma vez apostar na volta, assim como tinha acontecido em 2002, durante o Mundial da Coreia do Sul e Japão, em que foi artilheiro e campeão depois de ficar quase dois anos se recuperando de uma grave lesão no joelho direito.
No Corinthians, Ronaldo transformou a desconfiança de mais um retorno ao futebol em elogios. Apesar de ainda estar acima do peso e de mostrar pouca agilidade em determinadas jogadas, ele teve bom aproveitamento nas finalizações, marcando oito gols em dez partidas. Esse é o Ronaldo, um fenômeno que sempre está resurgindo das suas próprias cinzas e cada vez melhor.
domingo, 3 de maio de 2009
Uma sereia chamada Maya Gabeira

Seu mais recente título foi o de vencedora do Billabong XXL 2007, 2008 e 2009, na categoria Girls Overall Performance, além da premiação na mesma competição na categoria Melhor Performance Feminina.
Em 2003, matriculou-se numa escolinha de surf de praia no Rio, foi quando apaixonou-se pelo surf. Atualmente vem se especializando em ondas grandes, pretendendo seguir a especialidade "Tow In".
Neste curto espaço de tempo Maya se emancipou, na vida e no esporte. Dedicação, talento e muita disposição fizeram-na deixar para trás as pequenas ondas do Arpoador e descobrir naquele mesmo ano, as ondas australianas, por causa de um intercâmbio, onde descobriu que estava realmente seu maior prazer na vida, no mar, ou melhor, nas ondas. "Eu não me vejo fazendo outra coisa. Se não fosse surfista não sei o que seria." Disse a surfista. Daí em diante foi assim, sempre buscando a melhor onda como ela mesma sempre fala em todas as suas entrevistas.
Cidadã do mundo, transitando pelos sete mares, Maya segue com seu jeito de menina, com um estilo de sereia moderna, sorriso fácil e aspecto frágil. Ao vê-la, poucos acreditam que ela possa circular num universo tão inóspito, num ambiente predominantemente masculino e encarar um dos mais impressionantes fenômenos da natureza.
Vivendo para o surf, passa a maior parte do tempo no arquipélago havaiano, treinando e monitorando tempestades que formem grandes ondulações em qualquer lugar no planeta.
Tô ouvindo: CD Inclassificáveis do Ney Matogrosso

Já na capa, a provocação nunca é abandonada pelo cantor: uma foto cênica com direito a fantasia e maquiagem, que ainda deixa ver a ótima forma física desse senhor de 66 anos de idade. Aliás, a letra de “Lema”, nona faixa do CD, é perfeita para Ney Matogrosso: “...envelhecer certamente com a mente sã, me renovando dia-a-dia a cada manhã... não vou dar fim jamais ao menino em mim...”.
O repertório reúne nomes de veteranos como Chico Buarque e Caetano Veloso, alguns mais jovens e igualmente consagrados como Cazuza e Arnaldo Antunes, além da nova safra de compositores como Pedro Luís e Marcelo Camelo.
Entre muitas inéditas e algumas clássicas da carreira do cantor, como “Mal Necessário” e “Novamente”, a sensualidade aparece em “Mente, Mente”, mas a crítica social e urbana está bem presente com as canções “O Tempo Não Pára”, “Ode aos Ratos”, “Inclassificáveis” e “Divino Maravilhoso”.
O cantor declarou em entrevista sobre seus 35 anos de carreira que sempre foi transgressor e morrerá assim. Ney sempre manteve uma postura anárquica nos palcos desde o início de carreira e comentou a respeito: "Gostaria que as pessoas se manifestassem independentemente do ambiente dos shows. Mostro às pessoas que é possível existir de uma maneira diferente de 99% da população, que um pensamento diferente pode se manifestar no mundo", disse.“Inclassificáveis” é um álbum exuberante no visual, no repertório, nos arranjos e interpretações.
Fonte: Canal Pop
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Janela do tempo
terça-feira, 21 de abril de 2009
Com o teu amor
Uma vida inteira se torna curta
Com o teu amor
Minha alma diz sim
Com o teu amor
Não conheço o fim
Com o teu amor
A razão não tem razão
Com o teu amor
Confundo nossas pernas
Com o teu amor
Nossas noites são eternas
Com o teu amor
Meu coração é o teu coração.
(Codinome Pensador)
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Ser poeta
A poesia para mim é uma coisa inigualável, é uma expressão de sentimentos, é uma declaração de amor. Não há estudo que te diga como escrever uma poesia. Acredito sim que seja um dom e dos mais belos, uma arte das mais bonitas, é uma prática diária, um sacerdócio sem fim, tem de ter empenho, sensibilidade e claro conhecimento de métrica, de rima, de escola literária, conhecer os estilos, os clássicos, os mestres, mesmo que você vá fazer uma poesia moderna.
Ser poeta pra mim é saber colocar o sentimento no papel, colocar para fora o que esta se passando em seu interior mas não colocar um amontoados de letras apenas, ir agrupando-as em palavras e frases de difícil entendimento, traduzindo o sentimento da forma mais simples e assim poder falar à todos de sua maneira, no final de tudo ser poeta é ser apenas honesto consigo mesmo.
Muitas vezes esquecemos o ser do poeta, que na sua essência acaba sendo muito solitário, sofrido, esse é o viver de sentir os mundos que nunca formam descobertos, tecendo palavras e versos, descobrindo a pureza em tudo desde do insignificante ao significante, exteriorizando o abstrato, inventando novas formas, ter nos dedos o pensar, tendo que ser diferente e original sempre, tendo que suportar o chorar do outro, fazer o irreal se tornar real, o existencial em metafísico e vice versa e sempre ir além do concreto, gostar mesmo desse árduo oficio e ainda assim ser um ser sensível e ao mesmo tempo gritar ferozmente para a sociedade, dando um basta à toda mediocridade e superficialidade que nos rodeia.
Uma vez alguém me disse que para se matar um poeta basta proíbi-lo de escrever, é como se estivéssemos tirando sua ânsia de vida, deixando o louco aos poucos, matando lentamente o seu inventar, o seu criar, o seu sonhar.
Ser poeta
“Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!”
(Florbela Espanca)
sábado, 11 de abril de 2009
Disfarce
O que o tempo traz à tona e o que o sorriso condena
A voz bem trêmula, simula e expressa em rosto, a entrega
Com sutis toques e de emoção a mão se excita
Excita o corpo, a alma e a calma finge uma agonia
Pra que deter, ser tão mordaz, enfatizar,
Se tudo finda em camuflar
De onde vem a intuição, pra onde foi a discrição
Feito doença, uma insânia se inseriu e surge, então, a compulsão, insepulta laxação
Um coração, há pulsação e a tentação da alegria, em euforia, sofrer de dor
Mudar de cor é palidez, que sensatez se não ousar
Ousar bem mais que a tristeza, deixar no ar a esperteza
São tantos gestos, infindos, de mil facetas, expressões
Num movimento, um só pensar e haja como duvidar.
Constrição
E as palmas tão frias,
Das mãos, dos pés
Ao invés da saída,
A força ferida, o orgulho
E a alma perdida
De ponta à cabeça
O efeito perfeito, parece cannabis
E a porta entreaberta
Uma fresta
Luz no escuro.
(Codinome Pensador)
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Grazi Massafera sensualíssima na Vanity Fair
As fotos, feita pelo badalado fotógrafo italiano Claudio Carpi, foram realizadas há alguns meses, no centro do Rio. Carpi já fotografou grandes celebridades como Sean Penn, Marcello Mastroiani, Nicole Kidman, Antonio Banderas, George Clooney e Monica Bellucci.
As peças usadas por Grazi na sessão foram das grifes Gucci, Prada e Versace, além das brasileiras Guilherme Tavares, Pedro Lourenço e Zoomp.
O editor da publicação disse como a loira foi escolhida e a elogiou:
“Grazi simboliza uma mulher maravilhosa totalmente possível e real”.
“Fiquei lisonjeada com o convite. No início, achei que era brincadeira. Depois, me senti muito prestigiada por entrar para o grupo seleto de artistas brasileiros que já fotografaram para publicações internacionais, como Fernanda Lima e Rodrigo Santoro”, disse Grazi.
Fonte: site Terra






segunda-feira, 6 de abril de 2009
Felicidade sim
Cheguei à conclusão que vira e mexe nesse últimos anos sempre nos pegamos repetindo a frase “Eu era feliz e não sabia”, principalmente nós brasileiros, também não é pra menos com tanta violência nas ruas, assaltos, hoje em dia a coisa está feia ao extremo. Os jornais dividiam o espaço com notícias não muito distante de nossos olhos e de nossa realidade cotidiana.
Li há alguns dias em uma coluna de uma revista de circulação nacional um texto-desabafo da escritora Lya Luft, ela escreveu assim: “ Sinto medo de num futuro muito próximo, ver as pessoas vivendo como ratos, organizados em seus lares com minishoppings, comida pré-pronta, diversão cibernética, amizades virtuais e do lado de fora de nossas vidraças um trágico cenário de cruzes, prostituição e balas perdidas”. Não posso negar que penso bem parecido como ela e a cada dia que passa, a cada manchete que leio, vejo ecoando em minha mente a mesma frase de sempre: “Eu era feliz e não sabia”.
Pensando agora melhor...Existe alguma forma de ser feliz e não saber?
Claro que sim, o problema é que o ser humano nunca esta satisfeito com o que tem, nós hoje em dia andamos tão apressadamente querendo tudo ao mesmo tempo agora e quando passa o tempo descobre-se que o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida e que nem paramos por alguns minutos para refletir sobre a nossa felicidade, pelo o que vale a pena mesmo lutar na vida, quais os caminhos que são nossas prioridades, quais os sonhos que queremos que se realizem realmente. Até porque o que ontem era o ideal pode ser que hoje não seja, somos seres inconstantes, por isso, a felicidade é algo tão subjetivo e relativo, mesmo assim queremos, isso é incontestável.
Demoramos para enxergar a pessoa que somos e às vezes demoramos uma vida inteira tentando descobrir o que queremos. Enfim...Somos complexos demais. Eu adoro a frase do Vinicius de Morais que diz: "Que seja Eterno enquanto dure".
Serei feliz então com as minhas recordações até porque o tempo não volta atrás, o tempo é atroz e a pessoa que somos ontem foi reconstruída pelo pessoa de hoje, amanhã não sei quem e se serei melhor, se aprenderei mais com meus próprios erros, se me arrependerei de algumas coisas, se sentirei saudade de outras, mais é a vida, ela sempre nos ofereçe novas oportunidades. Como dizia a música: O que é? O que é? Do Gonzaguinha: "Eu fico com a pureza da resposta das crianças, é a vida, é bonita e é bonita...".
Afinal a felicidade de hoje, amanhã pode ter outras cores, outras formas e outros jeitos para se encaixar na nossa vida no que queremos tanto, no que desejamos tanto. Esse pensamento não tira o mérito do passado, pois o que passou é seguro e eu já conhecemos muito bem. O presente sim deixa dúvidas e o pior de tudo é o futuro, que eu nunca vimos a cara, nem sabemos nada sobre ele. Sinceramente eu espero lembrar de hoje sentindo saudades de amanhã.
Me veio à cabeça agora outra música perfeita, do Carlinhos Brown e da Marisa Monte intitulada Pra ser sincero, para fechar esse momento, que diz assim:
“Eu era tão feliz
E não sabia, amor
Fiz tudo o que eu quis
Confesso a minha dor
E era tão real
Que eu só fazia fantasia
E não fazia mal
E agora é tanto amor
Me abrace como foi
Te adoro e você vem comigo
Aonde quer que eu voe...”
segunda-feira, 30 de março de 2009
Seres noturnos
Cabaret, puro jazz
Ela ao som de Fitzgerald
Lady is a tramp, swing blues
Eu à ouvi-los
Nós, sons, eles, elas e uma lua dupla
Na voracidade da noite
No escuro do mundo
Sem cores e sem cortes
Na hora dos notívagos, seres noturnos
Escondidos da luz e do pecado
No alto da torre negra, na zona morta
Acima do bem e do mal.
(Codinome Pensador)
segunda-feira, 23 de março de 2009
Every time we say goodbye
I die a little
Every time we say goodbye
I wonder why a little
Why the Gods above me
Who must be in the know
Think so little of me
They allow you to go.
When you're near
there's such an air
of Spring about it
I can hear a lark somewhere
begin to sing about it
Theres no love song finer
But how strange the change
From major to minor
Every time we say goodbye.
Autor: Cole Porter
O tempo, o lugar e a hora certa
De uma coisa podemos ter certeza: de nada adianta querer apressar as coisas.
Tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto, mas a natureza humana não é muito paciente. Temos pressa em tudo! Isso é foda! Quem tem pressa come cru! Dizer isso pra minha falta de paciência que é a questão.
Aí acontecem os atropelos do destino, aquela situação que você mesmo provoca, por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo.
Alguém poderia dizer: Qual é o tempo certo?
Bom, como dizem, basta observar os sinais. Que porra de sinais são esses?
O sinais, eu acho na minha lírica opinião, que é quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até em nossa vida, surgem então pequenas manifestações do cotidiano, enviarão sinais indicando o caminho certo.
Pode ser a palavra de um amigo, um texto lido, uma observação qualquer, tenho a certeza que o sincronismo do universo se encarregará de colocar você no tempo certo, no lugar certo, na hora certa, diante da situação ou da pessoa certa.
Basta você acreditar que nada acontece por acaso. E talvez seja por isso que você esteja agora lendo essas minhas linhas. Tente observar melhor o que está a sua volta, tudo e todos.
Com certeza alguns desses sinais já estão por perto e você nem os notou ainda. Lembre-se que o universo, sempre conspira a seu favor, quando você possui um objetivo claro.
Nunca pense que Deus o colocou no lugar errado. Você está no lugar certo e vivendo a hora certa. Ele é sábio, não erra, não se enganou com relação a você. Afinal cada um colhe de acordo com o que planta nessa nossa vida louca e insana, creia nisso e aceite o mundo. Não reclame. Não peça aos céus para mudá-lo de lugar, sem forte razão.
Sentir-se bem colocado no mundo, quer dizer que você está numa boa fase para progredir e transcender.
Platão disse, do auto de sua sabedoria em uma de suas frases: "Nós chegamos tarde demais para os Deuses e cedo demais para alcançarmos o Ser.” Isso é a mais pura verdade. Concordam?
sábado, 21 de março de 2009
Música+cérebro= Radiohead, Kraftwerk e Los Hermanos.



História e discografia:
O Radiohead lançou seu primeiro álbum Pablo Honey, em fevereiro de 1993. Seu estilo musical foi comparado ao grunge, estilo bastante popular nos anos 90.
Seu segundo álbum The Bends, no fim de 1994, tendo o lançado em maio de 1995. Enquanto a cena de bandas de Britpop dominava a atenção da mídia, o Radiohead finalmente havia feito sucesso em sua terra natal.
OK Computer o terceiro álbum de estúdio da banda, foi lançado em junho de 1997. Consideravelmente composto por canções de rock bastante melódicas, nesse álbum também mostrou o Radiohead experimentando novas estruturas em suas canções, incorporando música ambiente, elementos de noise e influências eletrônicas. Em OK Computer foi a primeira gravação da banda que atingiu a primeira posição na parada britânica, o que fez com que o sucesso comercial do Radiohead aumentasse ao redor do mundo. Ainda que tenha atingido a modesta 21ª posição nas paradas norte-americanas, OK Computer foi bastante aclamado neste país, tendo recebido o Grammy de Melhor Álbum Alternativo, e uma indicação para Álbum do Ano.
No começo de 2000, tal como havia ocorrido com OK Computer, o quarto álbum Kid A recebeu o Grammy de Melhor Álbum Alternativo e uma indicação para Álbum do Ano. Ainda que o sucesso comercial deste álbum tenha sido inegável, Kid A foi tão aclamado quanto criticado. Muitos críticos definiram Kid A como "um suicídio comercial", e pediram por um retorno do antigo estilo da banda.
Amnesiac, o quinto álbum de estúdio do Radiohead, foi lançado em junho de 2001, contendo faixas adicionais das sessões de gravações de Kid A. O estilo musical da banda neste álbum permaneceu o mesmo de Kid A, com a fusão de rock e música eletrônica, mas este álbum incorporou mais elementos de jazz. Amnesiac foi um sucesso comercial e de crítica ao redor do mundo, atingindo a segunda posição.
O sexto álbum Hail to the Thief, foi lançado em Junho de 2003. Misturando as influências de toda a carreira do grupo, Hail to the Thief combinou as guitarras distorcidas com sons eletrônicos e as letras de Thom Yorke, já livre de seu bloqueio criativo.
O sétimo álbum de estúdio da banda In Rainbows, foi lançado em outubro de 2007 sob a forma de download digital, onde os compradores escolhiam o quanto queriam pagar pelas músicas. O sucesso de In Rainbows nos Estados Unidos da América marcou o maior sucesso da banda nas paradas desde Kid A, ainda que tenha sido o quinto álbum da banda a atingir a primeira posição no Reino Unido.
O Kraftwerk foi fundado em 1970, com experiência e influência do produtor Konrad "Conny" Plank foram também significativa. como resultado do seu trabalho com os Kraftwerk, tornou-se num dos mais requisitados no final dos anos 70. Plank produziu os primeiros quatro álbuns da banda, mas parou de trabalhar com os Kraftwerk depois do sucesso comercial de Autobahn, aparentemente devido a disputas com contratos da banda. Emil Schult tornou-se num colaborador regular do grupo no início de 1973, originalmente tocando baixo e violino, produzindo material visual da banda e letras e os acompanhando em digressões.
Após vários álbuns experimentais, o sucesso da banda veio em 1974 com o álbum Autobahn, e a sua faixa de 22 minutos motorik. A canção foi um hit mundial, demonstrando a grande relação da banda com sintetizadores e outros instrumentos electrónicos. Este álbum foi seguido por uma trilogia de álbuns que influenciou bastante a música popular posterior: Radio-Activity (1975), Trans-Europe Express (1977) e The Man Machine (1978). Em 1975 formou-se o que ficou conhecido como a formação clássica do Kraftwerk, para a digressão de Autobahn. Juntaram-se a Hütter e Schneider Wolfgang Flür and Karl Bartos como percussionistas electrónicos. Em meados de 1999, as gravações originais de Tour de France foram finalmente lançadas em CD, indicando um reinício das actividades da banda. Em 2000, o ex-membro Flür publicou uma autobiografia na Alemanha, Kraftwerk: I Was a Robot, revelando vários novos detalhes sobre a vida da banda. Hütter e Schneider mostraram, no entanto, hostilidade à obra.
Em Agosto de 2003, a banda lançou Tour de France Soundtracks, o primeiro álbum desde Electric Café, de 1986. Em junho de 2005, a banda lançou um álbum ao vivo, Minimum-Maximum, que foi compilado de apresentações da banda durante a digressão européia no início de 2004, recebendo várias críticas positivas. A maioria das faixas consistia em remodelagens de antigas faixas de estúdio. O álbum foi galardoado com o Grammy para melhor álbum de música electrónica. Juntamente com o CD, foi lançado um DVD que contém vários vídeos de apresentações em várias localidades no mundo.
Los Hermanos é uma banda brasileira de rock alternativo formada no Rio de Janeiro em 1997, que mistura rock com elementos da música brasileira como o samba e a MPB, além de ter flertado com o Ska, o Reggae e o Hardcore. Os até então estudantes de jornalismo da PUC-RJ, Marcelo Camelo e Rodrigo Barba, iniciaram a formação de uma banda. Com a entrada dos músicos Rodrigo Amarante e Patrick Laplan e com a saída de três músicos de sua formação (o trompetista Márcio e os saxofonistas Carlos e Victor).
Em 1999, a banda assinou com a gravadora Abril Music e lançou seu primeiro CD, homônimo Los Hermanos, que repercutiu entre o público jovem, identificados com as letras estilo Jovem Guarda. O sucesso do álbum foi puxado pela música Anna Julia, escolhida pela gravadora como primeiro single do trabalho.Dois anos depois, em 2001, o grupo lança o álbum Bloco do Eu Sozinho. Depois de algum tempo do lançamento, a crítica especializada começaria a elogiar o álbum, que ganhou notoriedade no meio após ter chegado ao conhecimento de todos a divergência que havia entre a banda e a gravadora. O ano de 2003 chegava e já na BMG (atual Sony&BMG), os Hermanos lançaram o álbum Ventura. Antes chamado de Bonança, o disco teve uma curiosidade em seu preparo: o primeiro disco nacional a vazar em sua fase de pré-produção. Em 2005 chega o quarto CD da banda: 4. O álbum mostrava um conteúdo mais introspectivo e uma aproximação mais impactante com a MPB. O disco, no entanto, seria considerado "irregular" pela grande crítica. Pela predominância de um clima saudoso nas letras de Camelo e Amarante, 4 dividiu novamente o público: a banda estava em mais um novo rumo. Em abril de 2007, a banda anunciou um recesso por tempo indeterminado nos trabalhos, alegando o acúmulo de muitos projetos pessoais ao longo de seus dez anos de carreira.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Eu vi. Filme: Quatro minutos

Sinopse: Alemanha, pós guerra, um presídio de mulheres. Uma senhora que dá aulas de piano no presídio a quem quiser se interessar. Numa missa esta senhora observa uma moça tocando num banco da igreja como se fosse um piano, impressionada procurou a direção da peninteciária e só continuaria dar aulas se esta moça também fizesse parte das aulas. A presa acusada de assassinato é uma rebelde, revoltada com tudo e todos pelo histórico de sua vida, ficando difícil trabalhar as aulas com ela. Aos poucos a professora descobre um prodígio musical na detenta e aí se estabelece uma amizade forte entre elas, e os percalços não impedem que o talento seja conhecido em apenas "quatro minutos". As atrizes desconhecidas do grande público, foram muito elogiadas pela crítica mundial e estão excelentes no filme. Destaque para a interpretação baseada em expressões muito fortes da professora e nas atitudes da jovem atriz que faz uma perfeita fusão de uma desiludida detenta se contrapondo à uma talentosa pianista.
Ficha técnica: Direção: Chris Kraus/ Ano de lançamento: 2007/ Título original: Vier Minuten/ Gênero: Drama/ Origem: Alemanha/ Elenco: Monica Bleibtreu, Hannah Herzsprung, Sven Pippig, Richy Müller.
segunda-feira, 16 de março de 2009
A bela do cinema

Ela decora o seu papel, personas e outras personagens
Ela é musa, mas fundo ela é atriz, engana
Ela é perfeição em forma de mulher, encanta
Que mistérios seu rosto esconde?
Uma beleza sem fim, um enigma para o meu desejo, um vício que escraviza
Musa de Lumière! Belle femmina et renne!
Seu olhar angelical, seu sorriso de Afrodite, seu jeito de Marilyn
Faz o teu papel e eu faço o meu
Faz cena no meu filme da vida real
Quando você sorri, eu sou muito mais feliz
Eu sou feliz, quando você é a atriz principal
Eu coadjuvante, você protagonista do meu mundo sensorial
Cristina em Barcelona, Kay Lake em versão blonde platine, Charlotte em Tóquio
A bela do cinema, a moça com o brinco de pérola, a última das Scarletts.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Humor paraense com novo fôlego

“Vamos apresentar o que fizemos de melhor durante esse período, assim não corremos o risco de errar. A nossa platéia se renova pouco e o teatro vai nos ajudar a chamar caras novas para os shows”, diz o humorista.
Os textos, todos criados pelo grupo, falam de forma bem humorada e inteligente sobre coisas do cotidiano, figuras populares, política, sociedade e muito mais.
O grupo “Em Pé Na Rede” foi formado em junho do ano passado por cinco estudantes, sendo que o mais novo tem 18 anos e o mais velho tem 23. “Sempre fomos os mais engraçados dos nossos grupos e, quando nos conhecemos, logo decidimos montar o "Em Pé Na Rede”, diz o humorista. Seis meses depois, os humoristas foram contemplados com o Prêmio Top de Incentivo Cultura, promovido pelo Caderno Top, do jornal Diário do Pará e a Coluna Baladas & Badalados.
Outro apoio importante foi a vitória do integrante Murilo Couto num concurso pela internet, promovido por Rafinha Bastos, apresentador do Programa CQC, da TV Bandeirantes. Murilo enviou um vídeo com a sua performance e foi o escolhido entre internautas de todo o país. Os humoristas explicam que o nome “Em Pé na Rede” faz alusão ao gênero “standup comedy”, conhecido como “comédia em pé”.
O “stand-up comedy” é um o gênero de comédia de origem norte-americana, que valoriza o humorista de cara limpa, sem maquiagem ou personagens, utilizando sim, um texto seu, sua versatilidade e capacidade de improviso no palco. E acrescenta: “Não fazemos piadas. São apenas as nossas opiniões, colocadas de maneira inteligente e bem humorada”.
endereço do blog do grupo "Em pé na rede", para mais maiores informações e se quiser conhecer mais sobre esse novo humor paraense: (http://empenarede.wordpress.com/).
Fonte: Jornal Diário do Pará.
terça-feira, 10 de março de 2009
Sinceridade versus sincericídio
Não podemos sair por aí falando tudo que nos dá na telha pelo simples fato de que somos sinceros. Podemos pensar em ser sinceros com as pessoas com as quais temos maior intimidade, mas mesmo assim nem sempre a sinceridade é bem vinda. Podemos ser sinceros com as pessoas que sabemos, ou pelo menos acreditamos, que não sofrerão com aquilo que vamos falar, isto é, não haverá um suicídio ou um sincericídio.
Não tenho lembrança de onde tirei este termo, li em algum lugar e me apaixonei por ele. Sincericídio significa isto mesmo. Sinceridade somada ao suicídio.
Muita gente, por querer ajudar, já abriu a boca e logo percebeu que devia ter ficado calada. Quem nunca fez um comentário aparentemente sem maldade, mas que pegou muito mal? Quem nunca respondeu a uma pergunta sobre qualquer coisa de forma sincera e ficou com a antipatia da pessoa que pediu aquela opinião?
Sinceridade pode se transformar em sincericídio facilmente. Sinceridade e intrusão também têm uma linha divisória bem tênue. Outros tantos, com a desculpa da sinceridade, acabam sendo intrusivos, agressivos e maldosos. Sinceridade boa é aquela que faz crescer, que acrescenta, que amplia e que assim é bem vinda.
A sinceridade que apenas maltrata, desorganiza e desestabiliza sem nenhum objetivo concreto, com certeza não é bem vinda. Troque a palavra sinceridade por bom senso. Ele deve ser o norteador de nossas opiniões.
Me lembrei agora de uma puta frase que é perfeita para fechar esse meu ensaio sobre a sinceridade versus o sincericídio, é do estadista Winston Churchill, que resistiu a Hitler enquanto toda a Europa estava dominada pelo nazismo e diz assim: " Em tempo de guerra, a verdade é tão preciosa que ela precisa ser guarnecida por uma escolta de mentiras." Essa frase é federal, é pra refletir mesmo. Reflitam!
segunda-feira, 9 de março de 2009
Tô lendo. Livro: Um livro de horas (Emily Dickinson)

O livro constituíe um gênero medieval, contendo orações e salmos para as diversas horas do dia. Resgatando na minha opinião a relação da poesia com a religiosidade, elaborando assim uma composição na qual a associação plástica de imagens de flores, paisagens e outros contornos integram o texto poético. De certa forma, isso não deixa de ser um homenagem à poeta ou poetisa, como queiram, que em sua produção cotidiana também utilizava desenhos, bordados e outros motivos plásticos para ilustrar poemas dedicados a amigos. A palavra, com seus ritmos, sons, sentidos e simbologias, conta também com as sugestões imagéticas bordadas e anexadas ao texto, costurando ou constituindo um tecido bem amplo.
" Se o homem é transcendência, ir mais além de si mesmo, o poema é o signo mais puro desse contínuo transcender-se, desse permanente imaginar-se. O homem é imagem porque se transcende. As imagens do mundo, das coisas mais simples, do sujeito perdido em suas buscas são criadas por esse permanente imaginar, imaginar-se configurado a cada poema."
(Emily Dickinson)
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Todo carnaval tem seu fim
Todo dia um ninguém José acorda já deitado
Todo dia ainda de pé o Zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com a fé de quem crê no ditado
De que o dia insiste em nascer mas o dia insiste em nascer
pra ver deitar o novo.
Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada
Toda bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
E é o fim, e é o fim.
Deixa eu brincar de ser feliz
Deixa eu pintar o meu nariz.
Toda banda tem um tarol, quem sabe eu não toco
Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por quem acorda já deitado
Toda folha elege um alguém que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de azul
Pra põe suas estrelas no azul
Pra que mudar?
Deixa eu brincar de ser feliz
Deixa eu pintar o meu nariz.
(Los Hermanos)
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Ele é estranho porque é bom ou ele é bom porque é estranho?

Ele é estranho mas é muito bom de ouvir, suas performances são altamente excêntricas, suas roupas esquisitas e sua voz é completamente incomum. A descrição pode parecer usual quando o assunto é música pop, mas desta vez estamos falando de uma figura realmente rara, que chegou para abalar a mesmice e o conservadorismo do cenário pop mundial.
Trata-se de Antony Hegarty, 34 anos, vocalista do grupo Antony and The Johnsons, que está fazendo a cabeça dos antenados ao redor do mundo.
Pode-se dizer que Antony é uma mistura exótica de Peter Gabriel, Boy George, Nick Drake, Nina Simone e Otis Reading. Seu visual altamente andrógino chega a enganar os desavisados, mas o melhor de tudo é que ele faz uma música deliciosamente poética e melancólica.
Engana-se, porém, quem pensa que toda essa extravagância faz parte de um golpe de marketing para lançar mais um grupelho qualquer. Ela pode até contribuir para aumentar as vendas, mas o verdadeiro trunfo de Antony está mesmo em sua voz. Diferente, ela oscila entre graves sombrios, trêmulos profundos e agudos lânguidos, quase femininos, além de possuir uma carga dramática capaz de marejar olhos. Algo raríssimo na música pop de hoje em dia.
Hegarty mora há anos em Nova York, lugar escolhido por seus pais assim que deixaram a Inglaterra . Quando chegou à cidade, nos idos de 1990, não passava de um adolescente inglês tímido e deslocado. Logo se infiltrou no circuito gay e underground da metrópole americana e aventurou-se por cabarés e companhias independentes de teatro. Daí, para se juntar com amantes do blues, jazz, música alternativa e formar uma banda, foi um pulo.
O CD lançado em 2005 habita até hoje de 10 entre 10 Ipods de modernosos por aí chama-se I Am a Bird Now, e é o segundo da banda. O primeiro, auto-entitulado, foi lançado em 2000 e por incrível que pareça, passou despercebido. Aliás, o sucesso demorou a chegar. Em recente entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o cantor diz que, durante muito tempo sofreu grande preconceito e sentiu-se marginalizado. “Acho que hoje em dia uma janela na área de cultura se abriu, as pessoas se sentem atraídas por músicas que sejam expressivas, emocional e fisicamente falando” diz. “Tenho a sensação de que as pessoas estão finalmente acordando. Estão finalmente começando a chacoalhar esse sentimento opressivo de cinismo e consumo desenfreado que têm nos mantido reféns ultimamente.” completa otimista.
O estrambótico de hoje foi descoberto pelos estranhos de outrora. Foi graças a Lou Reed (ex-Velvet Underground) e Laurie Anderson (musicista e performer) que o mundo teve a oportunidade de conhecer Antony and The Johnsons e sua música. Entre seus fãs estão ícones como David Bowie, Bette Middler e Boy George, Leonard Cohen, influência direta de Hegarty, que o convidou a participar do disco, cantando a belíssima ‘You Are My Sister’. Também contribuem no CD Rufus Wainwright, Devendra Banhardt e o “padrinho”, Lou Reed, que toca guitarra na comovente ‘Fistful of Love’.
Não fugindo muito ao padrão, a capa de I Am a Bird Now também faz referência a figuras incomuns e marcantes do ambiente pop. Ele traz a foto de Candy Darling, musa da lendária Factory, estúdio do artista-plástico e pai da pop art, Andy Warhol, “em seu leito de morte”, como está definido nos créditos. Os destaques do trabalho são as já citadas ‘You Are My Sister’ e ‘Fistful of Love’, ‘My Lady Story’, ‘For Today I Am a Boy’, ‘What Can I Do’, entre outras.
O álbum tem fortes influências de soul, jazz clássico e blues, tudo muito bem embrulhado numa levada pop atual, mas com um sofisticado e irresistível ar retrô. O CD levou o troféu de melhor álbum do ano no Mercury Prize de 2005, principal prêmio da indústria fonográfica britânica. Realmente, para sentir a música de Antony and The Johnsons em sua totalidade, só ouvindo mesmo. E nesse seu estilo bem peculiar Antony Hergaty lançou seu terceiro álbum ano passado, com uma certa extravagância mas sem perder a ternura jamais. Em The Crying Light sua genialidade está mais própria e madura, reduziu um pouco a dramaticidade que fez no seu álbum anterior I'm A Bird Now uma verdadeira obraprima. The Crying Light chega com sabor de sarau intimista ao redor de uma fogueira, com som baixinho e muita poesia. É um Antony mais recatado, mas ainda assim doce e emocionante.
Fonte: site G1
Os melhores de 2008
1°- Onde os Fracos Não Têm Vez
2°- Sangue Negro
3°- WALL·E
4°- Batman - O Cavaleiro das Trevas
5°- Na Natureza Selvagem
6°-O Escafandro e a Borboleta
7°-Desejo e Reparação
8°- Persépolis
9°- Linha de Passe
10°- 4 Meses, 3 Semanas e 2 dias
12°- Vicky Cristina Barcelona
13°- Queime Depois de Ler
14°- O Orfanato
15°- O Caçador de Pipas
Todo mundo sabe que música, é o que não falta, e durante todo o ano de 2008, já fizeram e fazem grandes sucessos diferentes ritmos e estilos de músicas. Por isso, se você quer saber quais são as melhores músicas de 2008, então de uma olhada no top hit das 15 mais:
1°- Rihanna - Don’t Stop The Music
2°- Ida Corr - Let Me Think About It
3°- Cezár Menotti e Fabiano - Ciumenta
4°- Fresno – Uma música
5°-Madonna e Justin – 4 Minutes
6°-Alex Gaudino – Destination Calabria
7°- Aviões do Forró – Chupa que é de uva
8°- Sharon – Dança do Quadrado
9°- Badado Novo – Extravasa
10°- James Blunt - Same Mistake
11°- Kasino – Clap yor Ramps
12°- NX Zero – Cedo ou Tarde
13°- Grupo Tradição - Quem mandou largar de mim
14°- House Boulevard - Set Me Free
15°- Jeito Moleque - Teu segredo
1°- Jó: romance de um homem simples ( Joseph Roth)
2°- Acenos e afagos (João Gilberto Noll)
3°- A menina que roubava livros (Markus Zusak)
4°- Crônica de uma vida de mulher (Arthur Schnitzler)
5°- Flores azuis (Carola Saavedra)
6°- História do pranto (Alan Pauls)
7°- A saga do mentiroso (Jeremy Campbell)
8°- Lua Nova ( Stephenie Meyer)
9°- Comer, rezar e amar (Elizabeth Gilbert)
10°- Veneno remédio: o futebol e o Brasil (José Miguel Wisnik)
12°- Putas Assassinas (Roberto Bolaño)
13°- Ontem não te vi em Babilônia (Antônio Lobo Antunes)
14°- O maníaco do olho verde (Dalton Trevisan)
15°- O sol do Brasil ( Lilia Moritz Schwarcz)
Fonte: site Yahoo.com
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Gosto
deslizas no meu corpo.
Gosto quando invades meu âmago e
cintilas minha alma.
Gosto quando transcendes meu gemido e
aqueces meu suor.
Gosto quando falas sem sentido e
deslumbras meu pensar.
Gosto quando pensas em loucura e
me arranhas a idéia.
Gosto quando vibras meu sorriso e
ofuscas minha tristeza.
Gosto quando tocas meu orgulho e
iluminas minha noite.
Gosto quando ousas em partir e
me satisfazes outra vez.
Gosto quando tragas meu desconfiar e
me desabas teu afeto.
Gosto quando estimas meu prazer e
vociferas meu corpo.
Gosto quando fechas teu olho e
me abres teu caminho.
Gosto quando fazes o que quero e
tranformas minha vida.
Gosto quando faço o que queres e
te devolvo o que cedes.
(Codinome Pensador)
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Vida e morte de Bettie Page



"Bettie Page personificou o estereótipo dos anos cinquenta e a sexualidade escondida por baixo da superfície" Disseram as autoras Karen Essex e James L. Swanson no livro "Bettie Page: A vida de uma lenda das pin-ups", de 1996.
Bettie Mae Page nasceu em 22 de abril 1923, em Nashville, foi mandada para um orfanato com mais duas irmãs depois que o pai dela foi preso. Page descrevia seu pai como um "monstro sexual" que começou a molestá-la aos 13 anos de idade.
Formada em artes, ela fez seus primeiros trabalhos como modelo nos anos 1940, após mudar-se para San Francisco.
A modelo e atriz Bettie Page, cujas fotos eróticas popularizaram o termo "pin-up" nos anos 50 e ajudaram a desencadear a revolução sexual dos anos 60, morreu 2 de janeiro de 2008, de pneumonia em Los Angeles, aos 85 anos.
A partir de 1950, Bettie Page passou a ser a modelo mais fotografada do mundo, especialmente de biquíni e lingerie. Em janeiro de 1955, chegou ao ápice da carreira, ao se capa da rvista Playboy transformando-se em celebridade. Sua imagem virou febre e foi estampada desde cartas de baralhos à álbuns de figurinhas. Na época, seus pôsteres sensuais decoravam os quartos dos jovens (daí a origem do termo "pin-up", isto é, fotos antigas de mulheres para se pendurar na parede, que ganharam esse nome por se destinarem a algo como "espetado").
Page foi considerada uma das mulheres mais sensuais nos anos 50 e chegou a ser considerada pelo criador da revista Playboy, como a modelo do século por seu ensaio em 1955.
"Ela capturou a imaginação de uma geração de homens e mulheres com seu espírito independente e sua sensualidade sem vergonha. Ela era a encarnação da beleza", disse Hugh Roesler (criador da revista Playboy).
Suas fotografias com pouca roupa chocaram a sociedade americana antes da revolução sexual dos anos 60.
Mais tarde, Page passou décadas longe dos holofotes, lutou contra uma doença mental e se tornou uma cristã convertida. Ela voltou à cena na década de 90, ao conceder algumas entrevistas, nas quais se recusava a ser fotografada.